quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Me preparando para uma nova Fertilização em Vitro...


Já estou com a receita das medicações que irei utilizar no meu segundo ciclo de fertilização. Pretendo comprá-las já no próximo mês. Só para assegurar que vou mesmo iniciar esse novo ciclo no mês de janeiro.

Não posso cruzar os braços e vê o tempo passar e as minhas chances diminuírem mais ainda... continuo crendo em um milagre e sei que até lá posso até já está com um bebezinho dentro de mim, mas não pretendo me acomodar. Farei tudo o que estiver ao meu alcance para ter em meus braços os bebês que desejo a tanto anos... 

Enquanto tiver alguma chance de engravidar através de uma fertilização em vitro e consegui custear esse tipo de tratamento eu me submeterei a novas picadinhas de agulhas, ao constrangimento de ultrassons seriadas, a punção de óvulos em centro cirúrgico, as tensões geradas por esse tipo de tratamento... e até mesmo as oscilações de humor decorrentes das doses cavalares de hormônios administradas.

Estou certa que mais adiante olharei para trás e constatarei que valeu muito a pena passar por tudo isso... A alegria de embalar em meus braços o (s) filho (s) que embalo em meus sonhos me fará lembrar que em todo o tempo  Deus esteve do meu lado, não permitiu que minhas forças se esgotassem e tornou possível a realização de um lindo e doce sonho.

Eu creio e verei o meu sonho realizado por Deus!

domingo, 24 de novembro de 2013

Minha força vem de Deus e ele fará meu ventre florescer!


Ontem (22/11/2013) uma colega me perguntou se eu tinha certeza de que não estava grávida, pois nunca tinha visto minha barriga tão saliente. 

Bom, eu tenho espelho em casa, sei que minha barriga está grande e estou muito desconfortável com o tamanho que ela está. Sei que ela não fez por mal, mas o seu comentário me deixou ainda mais desconfortável do que já estou com o tamanho da minha barriga.

Não foi o fato dela notar as gordurinhas acumuladas em meu abdome, mas o fato de ter que responder o seu questionamento diante de um grupo de pessoas que torceram para que meu tratamento desse certo e que optaram por não tocar mais no assunto desde que souberam do meu negativo. Dizer diante de todos "Eu tenho certeza absoluta de que não estou grávida... na realidade já estou até ovulando novamente." foi bem difícil, mas surpreendentemente, foi dito de forma muito espontânea e sem passar uma impressão de fracasso.

A naturalidade com que disse essas palavras, apesar da perda de mais outros dois bebês, me fez perceber que sou bem mais forte do que imaginei que fosse e isso me reportou a um versículo da bíblia que diz "Porque quando estou fraco então sou forte." (2 Coríntios 12: 10d).

Obviamente o apóstolo Paulo ao escrever essas palavras se referia a força proveniente do Senhor em defesa do evangelho, quando por amor de Cristo somos injuriados, e perseguidos. Mas, tomo posse dessa palavra em todas outras áreas da minha vida... sempre que sinto as minhas forças se esgotando me recordo desse versículo e sei que o Senhor é poderoso para converter a minha fraqueza em força e consigo ouvir a sua voz suave sussurrar ao meu coração "A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza."( 2 Coríntiios 12:9b).

Um pouco antes de receber o resultado do beta HCG achei que ficaria muito fragilizada caso recebesse mais um negativo ao ponto de não consegui olhar as colegas do trabalho nos olhos e falar com elas sobre o fracasso da transferência dos meus últimos embriões. Mas, apesar da dor voltei para o trabalho de cabeça erguida na certeza de que o Senhor não atendeu o meu clamor porque ainda não era chegada a minha hora. 

Mesmo sem compreender os seus desígnios eu sei que ele sempre fará o melhor por mim! Quando chegar o momento certo ele dará vida ao meu sonho de ser mãe e em meu ventre finalmente florescerá o (s) bebê (s) que meu coração tem cultivado com tanto amor ao longo de todos esses anos...

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Encerrando o capítulo do meu primeiro ciclo de FIV...


Estive ontem (20/11/2013) na clínica para um último ultrassom desse meu primeiro ciclo de Fertilização in Vitro (FIV). Pude constatar que nem existem mais vestígios de que meu ventre abrigou, ainda que por pouco tempo, dois outros bebês.

Mas, voltei de lá me sentindo melhor. Meu útero e os meus ovários continuam em perfeito funcionamento e minha reserva ovariana ainda é boa. No 9º dia do ciclo, após uma transferência de embriões congelados (TEC) fracassada, em meu ovário direito já pode ser notada a presença de um folículo dominante de 13 mm e meu endométrio já apresenta aspecto trilaminar e  está medindo 0,8 cm.

Obviamente, ainda continuo de luto pelos bebês que não vingaram, mas estou mais aliviada por saber que não surgiram novos problemas que pudessem dificultar ainda mais o meu próximo ciclo de FIV. Eu ainda tenho esperança de engravidar naturalmente, eu sei que o Senhor tem o poder de operar esse milagre em mim, e até estou orando para que seja ainda nesse ciclo. Seria o melhor presente de aniversário que poderia receber...

Contudo, já estou me preparando para uma nova FIV caso isso não aconteça. Até conversei com a médica a esse respeito. Só não pretendo iniciá-la nesse ano, pois desde o mês de janeiro que estou nessa correria de consultas, exames e tratamento e faltando um pouco mais de um mês para o término do ano quero me dar o direito de me sentir uma pessoa normal. Se até o mês de janeiro eu não engravidar naturalmente dou início ao meu 2º ciclo de FIV e sei que poderei contar mais uma vez com o apoio de vocês que torceram e oraram por mim! 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Pensando nos meus bebês...


Tenho pensado muito nos meus "bebês" nesses últimos dias, não apenas nos quatro que estiveram dentro de mim, ainda que por um curto espaço de tempo, mas também nos outros dois que pararam de evoluir com 3 e 4 dias respectivamente. 

Fico imaginando como eles seriam caso tivessem se implantado no meu útero e a gravidez tivesse evoluído de forma satisfatória... vez por outra me pego imaginando quantos deles eram meninos e quantos eram meninas, quais deles se pareciam comigo e quais se pareciam com o pai e se de repente todos eles eram uma mistura minha e do pai, também imagino qual cor dos seus olhos, dos seus seus cabelos da sua pele e muitas outras "coisas" semelhantes.

Mesmo que visualmente eles fossem apenas aglomerados de células eles já carregavam em si mesmos todas as informações genéticas que determinavam quais seriam as suas características físicas e o conhecimento dessa informação faz com que eu pense ainda mais nesse assunto.

Entendo que eles se foram e que isso não tem mais volta. Já aceitei esse fato e estou pronta para tentar mais uma vez. Mas, não posso negar o quanto amei e desejei que esses "bebezinhos" tivessem uma vida plena e feliz ao nosso lado ( meu e do pai). 

Mesmo sabendo que não poderia criar muitas expectativas em relação aos seis fiquei muito feliz com a notícia que seis, dos sete óvulos que tinham sido puncionados dos meus ovários, estavam maduros e foram fecundados, pois depois de uma espera de quase cinco anos eu finalmente era mãe de seis projetos de gente. 

Obviamente tinha consciência que talvez eu jamais chegasse abraçar qualquer um deles e me preparei psicologicamente caso isso se concretizasse, mas meu coração os amou no instante em que soube da existência deles e por isso ainda está de luto pela partida de cada um deles. Mas espero em um futuro não muito distante ser mãe por inteiro, não de apenas projetos de gente, mas de gente que possa ser abraçada, acalentada e embalada pelos meus braços que no momento ainda continuam vazios...

sábado, 16 de novembro de 2013

Nada e nem ninguém me fará desistir do meu meu sonho...


A dor da infertilidade é uma dor que poucos conhecem e que muitos fazem pouco caso. Não é física, porém maltrata muito mais do à dor mais doída que o corpo possa sentir. Ela trás consigo sentimentos de inferioridade, incapacidade, não merecimento, culpa... e provoca marcas na alma que ninguém além de você mesmo consegue enxergar.

Contudo, me recuso a deixar que ela me impeça de viver e de ser feliz! Não posso negar que me entristeço, sofro e choro sempre que se inicia um novo ciclo de tentativas, mas no dia seguinte enxugo as minha lágrimas, me recomponho e prossigo a minha vida com as esperanças renovadas, crendo que talvez nesse novo ciclo eu possa finalmente ser abençoada com a dádiva da maternidade!

Sei que humanamente falando é impossível que eu engravide de forma natural, como acontece com a maioria das mulheres. Mesmo assim, me permito sonhar e acreditar com esse impossível, pois quem me formou no ventre materno da minha mãe, tem o poder de fazer uma vida germinar em meu ventre!


No próximo mês estarei fazendo 32 anos e sei que meu relógio biológico em breve começará também a trabalhar contra esse meu sonho. Mas, não permitirei que esse fato me leve ao desespero de ter que ter um filho a tudo custo, pois sei que tudo só acontece no tempo de Deus e sei que tudo ao seu tempo é perfeito! 


Admito que essa espera e tudo o que tenho vivido em decorrência da minha infertilidade tem me maltratado bastante ao ponto de, em determinados momentos, eu mesma me compadecer do meu próprio sofrimento. Contudo, mantenho viva a e esperança de um dia, não muito distante, vê o meu ventre ser abraçado pela maternidade e enquanto mantiver viva essa esperança em meu peito não deixarei que nada e nem ninguém me impeça de continuar tentando...


Faço minhas as palavras contidas no louvor "Você vai gerar vitória".


"Eu não vou deixar de insistir, porque eu sei que vai cumprir
A Tua Palavra é Fiel e não volta atrás
A minha Esperança está em Ti, 

eu sei que o Senhor vai me dar 
o que eu quero e até muito mais..."




quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Apesar dos apesares ainda continuo sonhando...


Voltei a trabalhar dois dias depois do negativo. Pude usufruir dos 15 dias de licença médica após a transferência dos meus embriões porque tenho um emprego público. A princípio não pretendia fazer uso do atestado médico de 15 dias, pretendia ficar apenas dois dias em casa e voltar a trabalhar no terceiro dia. Mas, meu esposo fez questão que ficasse em casa "repousando" até fazer o Beta HCG. 

Por um lado foi bom, pois não passei esses dias de espera criando falsas expectativas nas pessoas com as quais trabalho. Mas, por outro lado a ociosidade só gerou mais ansiedade.

Tentei me ocupar o máximo que pude, fazendo o que dava pra fazer com alguns programas no meu PC e navegando algumas horas a mais na internet. Fiz alguns vídeos, editei algumas fotografias, escrevi alguns textos, fiz algumas pesquisas sobre alguns assuntos que me interessavam... e evitei ao máximo me apegar a sintomas que sugerissem gravidez.

Até que dessa vez a espera até o beta não foi tão demorada, mesmo tendo que esperar um dia a mais do que na primeira TEC (13 dias ao invés de 12). Talvez pelo fato de não está tão confiante quanto na primeira vez inconscientemente eu não queria que chegasse a data de fazer o beta, pois temia ter em mãos o mesmo resultado negativo. Relutei internamente até o último minuto para não fazer o beta, pois não queria acordar do sonho lindo que estava vivendo... enquanto não tivesse um exame atestando que meus bebês não haviam se implantado poderia continuar imaginando que eles estavam se desenvolvendo satisfatoriamente dentro de mim e que em mais alguns meses eu estaria com eles em meus braços.

Entretanto, mais uma vez, minha felicidade durou pouco. O negativo na segunda feira (11/11/2013) me tirou pela segunda vez a alegria de finalmente ser mãe, pois mesmo que todos me digam ao contrário eu fui mãe duas vezes. Em pouco mais de um mês eu tive dentro de mim quatro bebezinhos que amei desde o momento em que foram concebidos, mesmo que tenha sido concebidos em um laboratório.

Meu luto será eterno, mas minha fé não me permite deixar de sonhar com um dia finalmente ter em meus braços um bebê que eu possa acalentar! Em um futuro não muito distante (espero) terei novamente dentro de mim mais alguns bebezinhos e creio que dessa vez não serão por apenas 12 ou 13 dias... com a graça de Deus dessa vez eles se aninharão em meu útero e só saíram de lá quando estiverem prontos para virem para os meus braços! Eu creio e verei meus sonho realizado por Deus!

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Como estou me sentindo...


Minha vontade era vir hoje aqui relatar a alegria sentida com o POSITIVO tão aguardado... mas, por algum motivo que desconheço Deus não quis que fosse assim. Ao invés de falar do POSITIVO e da alegria de finalmente saber que pelo menos uma vidinha encontrou abrigo em meu ventre, falarei mais uma vez sobre a triste insatisfação de receber um Beta HCG quantitativo completamente zerado.

Desde a sexta feira que estava pressentindo que isso iria acontecer e por isso me silenciei nesse espaço nesse final de semana. Não queria passar para vocês a impressão de que deixei de acreditar que o Senhor poderia finalmente ter operado o milagre da vida em meu ventre... pois sabia que ele ainda poderia reverter o quadro.

Da sexta feira até ontem pela manhã, antes da coleta de sangue, minha oração era uma só: "Senhor sopre o fôlego da vida nos meus bebês e não permita que o meu corpo os expulse de dentro de mim!"

Estava com uma sensação esquisita que eles já não tinha mais vida, mas sabia que bastava apenas uma palavra do Senhor para que o quadro fosse revertido. Da mesma forma que ele gritou para Lázaro "Sai para fora" e, mesmo já estando morto a quatro dias, Lázaro atendeu ao seu chamado e saiu do sepulcro com vida... ele poderia falar aos bebês tornem a ter vida! E eles voltariam a viver! Essa era a minha esperança e foi nisso em que eu me apoiei durante todo o final de semana.

Infelizmente, Deus não atendeu o meu clamor e mais uma vez estou de luto pela perda de mais dois filhos. Meu coração ainda está em soluços e minha alma está abatida, mas sei que o Senhor irá passar o bálsamo em meu coração e irá dissipar essa tristeza.

O sonho de ser mãe ainda não morreu e enquanto ele estiver vivo em meu coração ressurgirei novamente das cinzas de mais uma tentativa de gravidez frustrada para tentar mais uma vez acreditando que dessa vez dará certo! Eu creio e sei que um dia eu terei em meus braços um filho para embalar! 

PS: Muito obrigada a todos que sonharam comigo durante esses últimos 13 dias... que o Senhor os recompense atendendo os desejos mais ocultos de seus corações!

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

NEGATIVO... de novo.


Me sentir grávida por 13 dias e foi muito bom a sensação de carregar dois bebezinhos dentro de mim pela segunda vez... Mas, infelizmente o sonho acabou! Fiz hoje o Beta HCG quantitativo e mais uma vez o hormônio HCG não foi detectado em meu sangue. Agradeço a todos que oraram e torceram por mim! Amanhã eu volto para escrever com detalhes sobre essa capítulo da minha história de infertilidade.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Uma nova cartinha para os bebezinhos que estão dentro de mim...


Recife, 07 de novembro de 2013

Meus amores,

Mamãe está em dívida com vocês... fazem oitos dias que vocês estão aqui dentro de mim e ainda não tinha expressado, através de mais uma cartinha, a felicidade que senti no dia em que  foram cuidadosamente transferidos para o meu ventre.

Vocês não imaginam a emoção que mamãe sentiu quando os viu pela primeira vez naquele monitor lá da clínica onde foram concebidos. No instante em que os vi, o meu coração saltitou de alegria, vocês estavam bem, tinha sobrevivido ao descongelamento e em poucos instantes estariam dentro de mim... foi um momento muito lindo, muito mágico. Impossível de ser descrito com palavras. Ele estará  para sempre eternizado em meu coração! 

Não importa se vocês não tinham ainda uma forma definida e se visualmente pareciam apenas aglomerados de células envoltos por uma membrana. Para mim vocês eram os seres mais perfeitos de todo o universo! Impressionantemente carregavam dentro de si mesmos o meu  DNA e o DNA do papai e vocês e já tinham todas as suas características físicas geneticamente determinadas.

Mas lindo e mais emocionante do que vê-los naquele monitor foi o momento em que os vi sendo transferidos para o meu útero. Eram apenas dois pontinhos de luz dentro de um cateter fininho, mas para mim era  a materialização de um sonho, o sonho de ser mãe! Naquele exato momento nascia mais uma vez, naquela mesma sala e mesa uma mãe cheia de esperança de quem sabe dessa vez, finalmente vim a ter duas crianças em seus braços que a tanto tempo desejam embalar um filho...

Não sei ao certo se vocês já nidaram onde tinham que nidar, mas tenho esperança de que dessa vez tudo tenha dado certo! Meu coração anseia por um milagre... ele deseja ardentemente que o Senhor com as suas mãos poderosas os tenha feito germinar em meu ventre. Um ventre sofrido pelas inúmeras descamações de um sonho que persiste ao longo de quase cinco anos e que mesmo assim insiste em se preparar todos os meses para acolher um filho(a) que foi gerado primeiramente em um coração repleto de amor...

Com amor Mamãe

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Indecisão em relação a data da realização do Beta HCG...

No próximo domingo estarei no 12º dia após a transferência dos meus bebezinhos. Teoricamente seria o dia de fazer o Beta e confirmar que o Senhor fez com que eles grudassem direitinho em meu forninho. Mas, no domingo não tem nenhum laboratório aberto, logo a data que consta na minha requisição para realização do beta quantitativo é a da segunda feira (dia 11/11). 

Pensei em antecipar, fazer o beta no sábado (dia 11 após TEC), até acho que já daria pra confirmar, mesmo porque muita clínicas solicitam que o Beta seja feito no 10º dia após a transferência. Mas ainda não sei ao certo se de devo ou não antecipar...

Confesso que estou bastante inclinada a fazer o exame no sábado, não tanto pela ansiedade em si. O motivo maior de querer antecipá-lo é que na segunda feira eu realmente não tenho como fazer o exame. Minha mãe estará aqui para fazer revisão e claro que eu estarei acompanhando ela.

Quem acompanha a minha história sabe que no dia em que eu inicie a estimulação ovariana para a minha FIV (fertilização in vitro) recebi a notícia que ela estava com um câncer no colo do útero. Graças a Deus quando fiz a minha primeira TEC faziam exatamente dois dias que ela tinha encerrado o seu tratamento e para a glória de Deus uma semana antes dessa minha 2ª TEC, em uma revisão de rotina, o oncologista clínico que a acompanha, nos deu a notícia que o tumor havia sumido completamente. 

Temos motivo de sobra para comemorarmos por essa vitória tão grande! Mas, não podemos descuidar, o tratamento fez com que a doença entrasse em remição, a cura mesmo só será atestada depois de cinco anos de acompanhamento sem que ela retorne. Pela fé eu sei que ela já está curada! Mesmo assim, pretendo acompanhá-la, assim como fiz durante todo o tratamento, em todas as suas consultas de revisões. Segunda feira é uma delas! Ela irá realizar um novo preventivo.

Conheço bem o hospital e sei o quanto tudo lá é demorado. Segunda será um dia muito longo... temos hora para chegar, mas não temos hora para sair e quando sair de lá certamente estarei esgotada. Caso não antecipe o beta para o sábado o mais provável é que realize ele na terça feira. 

De qualquer forma, fazendo no sábado ou na terça feira espero em Deus que dessa vez a sua vontade coincida com a minha e que eu possa finalmente comemorar um lindo POSITIVO!

Enquanto essa data não chega esse tem sido o meu clamor...




segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Mais um resumo da nossa história de infertilidade...


Um dia disse a mim mesma estou pronta... Quero ser mãe! Comuniquei ao marido a minha decisão e ele ficou muito animado pois já se sentia pronto para ser pai alguns anos antes. Só não fazíamos a menor ideia do caminho que teríamos que trilhar. Começamos a fazer planos e imaginamos que logo, logo teríamos um bebê dentro de mim!

Mas, a medida que os meses foram passando, sem que esse bebê tão desejado finalmente estivesse dentro de mim, percebemos que talvez tivéssemos que esperar por ele um pouco mais do que imaginamos...

Um  ano depois de tentativas frustradas de termos esse filho(a), já tão amado(a), descobrimos que era humanamente impossível gestarmos ele de forma natural. Por algum motivo que desconhecíamos estávamos "condenados" (pelos médicos que nos deram o diagnóstico) a uma vida sem filhos. Havia muito pouco o que se pudesse ser feito para reverter esse quadro. 

Contudo, não nos desesperamos. Entregamos nas mãos do Senhor aquele diagnóstico e acreditamos que ele poderia dá um desdobramento diferente a nossa história de infertilidade. Nele descansamos e ficamos esperando por um milagre...

No ano seguinte sentimos a direção de Deus de procurar outros médicos, fazer novos exames e de repente ter um diagnóstico mais animador e assim o fizemos. Os novos exames revelaram o que nós já sabíamos, mas os novos médicos nos aconselharam a partir para uma FIV (Fertilização in Vitro), as chances ainda eram mínimas, mas era a nossa única alternativa.

Enquanto nos preparávamos psicologicamente para realizar uma FIV e esperávamos pelo deferimento de uma ajuda financeira para custear o tratamento, realizamos mais alguns exames e esses novos exames revelaram um quadro bem pior do que o anterior. Se quiséssemos mesmo fazer uma FIV com alguma chance de sucesso teríamos que realizar antes um determinado procedimento. 

Realizamos o procedimento sugerido e tivemos que aguardar mais um ano, até sermos liberado para uma FIV. Quando finalmente fomos liberados a dificuldade foi consegui agendar uma consulta com a médica da nossa confiança. Foram ao todo sete meses de espera entre a liberação (agosto de 2013) e a primeira consulta com ela (março de 2013). 

No dia 30 de abril desse ano(2013) iniciamos a nossa 1ª FIV (na barrinha lateral consta os links de todas as publicações que narram essa etapa da nossa história de infertilidade). Aqueles que acompanham a nossa história sabem que no momento estamos aguardando o resultado da transferência dos últimos embriões, resultantes dessa FIV. Com a graça de Deus esperamos finalmente encerrarmos esse capítulo de infertilidade na história de nós dois!

sábado, 2 de novembro de 2013

Um presente...


Tinha acabado de escrever uma outra publicação. Era um resumo da minha história de infertilidade, mas acabei de receber de presente um vídeo que traduz bem como mim sinto e então resolvi compartilhar com vocês. (A outra publicação ficará para um outro momento).


Que o refrão desse louvor seja uma constante em minha vida e que a minha infertilidade jamais me impeça de acreditar que o Senhor fará o impossível acontecer bem dentro de mim!

E se você está vivendo o mesmo drama que eu cante comigo assim...


"Quando eu chorar, vou me lembrar


Que até aqui, Tua mão me sustentou


Digo: a minha alma espera em Deus


Pois ainda O louvarei, eu O louvarei"




sexta-feira, 1 de novembro de 2013

A minha esperança está depositada no Senhor...


Enquanto espero esses 12 dias passar estou tentando não me focar em sintomas. Eu até acho bem legal quando amigas do mundo virtual postam o dia a dia, depois de suas transferências de embriões, falando minunciosamente de  cada um dos sintomas sentidos em cada dia específico. Eu mesma acompanhei e torci muito por cada uma delas. Me alegrei com aquelas que conseguiram os seus POSITIVOS e chorei com aquelas que tiveram mais um negativo. Mas, prefiro não me apegar aos sintomas ou ficar "encucada" com ausência deles.

É tudo muito relativo. Sintomas de gravidez não dizem muitas coisas em se tratando de processos de Reprodução Assistida. Além de estarmos sugestionadas a senti-los pelo fato de sabermos que dentro de nós existem embriões prontos a se implantarem a qualquer momento existe também o efeito provocado pela dosagem de progesterona a mais, introduzida diariamente desde o momento da nossa ovulação.

Essa soma de fatores faz com que a maioria das mulheres submetida a esse tipo de procedimento sinta muitos sintomas que indicam gravidez. Eu mesma senti a maioria deles na minha transferência anterior e cheguei realmente a acreditar que estava grávida. Para mim foi uma surpresa o fato de constar no resultado do meu beta HCG dosagem de hormônio "NÃO DETECTADO".

Por outro lado, sei de casos de pessoas submetidas a esse mesmo tipo de procedimento que não sentiram sintoma algum ao longo dos doze dias de espera e já tinham se conformado com a possibilidade de mais um negativo, mas foram surpreendidas com um lindo POSITIVO!

A minha esperança está depositada no Senhor e sei que ele pode fazer com que eu, tendo ou não sintomas, finalmente tenha em minha mãos um resultado POSITIVO! É nele em quem eu confio e é nele em que eu esperarei... somente ele pode fazer o impossível em meu ventre acontecer!

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