domingo, 29 de junho de 2014

O pequeno Levi...


Esse é o pequeno Levi. O sobrinho que mencionei que nasceria no dia 18 de junho desse ano. Eu ainda não o conheci pessoalmente, mas segundo os tios e os avós ele é mesmo que está vendo a mãe.

Eu tenho uma certa desconfiança, pois acho que bebês recém nascidos não tem uma fisionomia muito definida. São todos muito parecidos entre si mesmo (eles até podem apresentar certos traços dos pais ou da mãe, mas ainda não é nada muito definido). Segundo a minha própria "teoria" eles só começam a apresentar traços mais peculiares e definidos a partir do primeiro mês de vida e só a partir de então é possível opinar sobre que traços verdadeiramente são semelhantes com os da mãe e com os do pai.

Deixando essa minha "teoria" boba de lado eu vim mesmo falar sobre o quanto esse menininho é amado. Ele nasceu no mesmo dia em que uma de suas tias paternas completava 22 anos. É obvio que essa tia, que já se derretia de amor por ele, ficou extremamente lisonjeada com a data que sua mãe escolheu para que ele viesse ao mundo.

Como o pai não teve coragem de entrar no centro cirúrgico com a mãe, quem o viu nascer e registrou seus primeiros minutos de vida foi uma outra tia paterna, que foi para Campina Grande exclusivamente para esse momento. Enquanto a tia o via nascer toda a família aguardava notícias na sala de recepção da maternidade. E quando finalmente ela voltou do centro cirúrgico com as primeiras fotos dele o seu irmão João Vitor fez questão de ser o primeiro a noticiar nas redes sociais que ele havia nascido. Até mesmo o meu esposo fez questão de viajar, assim que pode, para conhecê-lo pessoalmente. Ele foi o primeiro sobrinho que ele conheceu com poucos dias de vida. 

Quando o tio apareceu por lá sem a minha companhia todos questionaram a minha ausência.  Mas, por "sorte" estava muito gripada,  desculpa perfeita para não ir visitar um bebê recém nascido, logo a minha ausência pode ser justificada sem maiores problemas.

Espero em breve ter a oportunidade de também conhecê - lo pessoalmente e quem sabe até já com um priminho dentro de mim...

sexta-feira, 27 de junho de 2014

A menos de duas semanas da minha próxima TEC...


Ontem fiz mais um US (ultrassom), o terceiro desde que iniciei o bloqueio com Ac (anticoncepcional) e o primeiro depois do início do preparo do endométrio. Para minha tranquilidade até o presente momento tudo está indo muito bem. Meus ovários continuam bloqueados e meu endométrio está crescendo da forma desejada, estava medindo um pouco mais de 5 mm.

Vou continuar com as injeções diárias de 0,2 ml de lupron e a partir de hoje começo a tomar dois comprimidos, ao invés de um, de primogyna. Retorno na clínica na próxima quinta feira (03/07) para a realização de um novo US de acompanhamento e se tudo estiver dentro do padrões esperados já sairei de lá com uma data agendada para minha próxima TEC (transferência de embriões congelados). Ao que tudo indica, será no início da semana seguinte a esse próximo US.

Agora já não estou mais tão perdida no meio desse novo protocolo para TEC. Sei exatamente quais serão os próximos passos a serem dados caso os meus ovários e o meu endométrio continuem respondendo da forma esperada aos medicamentos e isso me deixa menos apreensiva.

Espero sinceramente que junto com essa mudança de protocolo venha um resultado POSITIVO no meu próximo exame de Beta hCG, pois estou começando a ficar muito entediada da "reclusão familiar" que meu tratamento tem me imposto. Nem sei mais quando foi o última vez que estive em minha cidade natal matando a saudade dos meus familiares queridos...

Nessas duas últimas semanas, mesmo estando de recesso do trabalho, ao invés de ir aproveitar esses dias na companhia dos meus pais, irmãos, sobrinhos... fiquei reclusa em casa, porque não tinha como ir visitá-los levando comigo um isopor cheio de injeções e continuar mantendo o tratamento em segredo. O mesmo tem acontecido na maioria dos feriadões desse último ano. Quando não é por causa de uma injeção a tomar, é por causa de um ultrassom agendadao ou alguma outra coisa relativa ao tratamento.

Sei que poderia ter dado uma pausa entre um e outro ciclo de FIV (fertilização in vitro), ou entre uma e outra TEC, mas optei por fazer tudo o que precisa ser feito, e está ao meu alcance fazer, no menor espaço de tempo possível, pois sei que adiar mais ainda um ou outro procedimento, a menos que seja realmente necessário, me faria muito mais mal do que bem.

Foram três longos e intermináveis anos e mais 3 meses que pareciam não ter fim entre o nosso diagnóstico de infertilidade e o início da nossa primeira FIV, logo não vejo o menor sentido ficar adiando um ou outro procedimento para poder curti um recesso, um feriadão ou mesmo as minhas próprias férias com a família. Depois que tudo isso passar e que eu estiver com meu(s) bebê(s) em meus braços sei que terá valido muito a pena todos os sacrifícios feitos, até mesmo a "reclusão familiar".

quarta-feira, 25 de junho de 2014

A fé me fará embalar a minha vitória!




Foi bastante difícil aceitar que não poderia ter filho naturalmente e mais difícil ainda a decisão de fazer uma FIV (fertilização in vitro) sabendo que nem sempre ela cumina na gravidez tão desejada...

Acreditar que Deus estaria comigo em todas as etapas do tratamento e que ele direcionaria as minhas decisões foi o que me motivou a procurar um profissional para conduzir esse tratamento.

Eu tinha consciência que talvez a caminhada fosse um pouco árdua e que pudessem surgir muitos obstáculos no caminho para dificultar ainda mais o meu caminhar, mas não deixei me dominar pelo medo do desconhecido. Eu acreditei desde o primeiro instante que no final da caminhada eu estaria com um bebê saudável em meus braços e assim todo o esforço que tivesse que desprender ao longo dessa minha caminhada valeria a pena.

Passar por duas FIVs e já ter acumulado três negativos em três TECs (transferência de embriões congelados) foi no mínimo muito frustrante. É a materialização de alguns dos piores pesadelos que uma mulher que sonha ardentemente em ser mãe possa vivenciar. O sentimento que fica é a sensação de ter passado por três abortos e ter que viver o luto de seis filhos que se foram por não terem encontrado abrigo em seu ventre...

Mas, surpreendentemente sobrevivi a tudo isso com a minha fé intacta e é essa fé que me fará embalar em meus braços a minha vitória em um futuro bem próximo, porque aquele que me prometeu um filho é fiel para cumprir a sua promessa em mim!

terça-feira, 24 de junho de 2014

Preparo do endométrio para TEC...


Meu notebook ainda não foi consertado, mas como meu esposo já regressou da viagem agora posso postar do notebook dele.

Iniciei o preparo do endométrio para a minha próxima TEC (transferência de embriões congelados) na sexta feira (20/06/14) com um comprimido de primogyna por dia. Mas, a medida que os dias forem passando essa dosagem será aumentada para dois e três comprimidos ao dia. Esse aumento lento e progressivo na dosagem permitirá que meu endométrio cresça de forma semelhante aos meus ciclos naturais.

As injeções diárias de 0,2 ml lupron, contrariando o que esperava, foram mantidas. Hoje a noite eu aplico a 11ª injeção e provavelmente na sexta terei que comprar mais uma ampola de 2,8 ml que já vem com 14 seringas para dá continuidade ao tratamento.

Na quinta feira eu farei mais uma ultrassom. Espero que tudo esteja dentro dos padrões esperados. Como minhas TECs sempre foram em ciclos naturais eu ainda continuo muito perdida nesse processo de preparo do endométrio com duplo bloqueio. As médicas sempre me explicam com detalhes como será o próximo passo, mas elas não deixam muito claro como será o processo todo e eu acabo me contentando com as informações passadas a contra gota.

Acho bem melhor ir me inteirando aos poucos de todo o processo, uma etapa por vez. Assim assimilo melhor o que tem que ser feito, como tem que ser feito, porque deve ser feito... isso me proporciona maior segurança em relação a cada uma das etapas. Mas, não posso negar que isso, em alguns momentos, gera uma certa "ansiedade". Não saber exatamente o que está por vir ora faz parecer que tudo vai ser bem mais demorado e complicado do que realmente é e ora cria a ilusão de que na próxima ultrassom a médica já irá agendar a data da sua TEC.

Deixando um pouco de lado os detalhes do procedimento em si, eu sigo bastante confiante, na certeza de que Deus está trabalhando em favor do meu sonho de maternidade e espero em julho finalmente ter em mãos uma teste de gravidez POSITIVO!

sábado, 21 de junho de 2014

Estarei ausente nos próximos dias...

Tenho muitas coisas a dizer, mas estou sem um computador decente. Em um acesso de raiva, provavelmente devido aos hormônios injetáveis, dei uma pancada muito forte no meu notebook e acabei danificando o seu HD. Como meu esposo está viajando não teve ainda como consertá-lo. 

Estarei portanto,  uns dias sem dar notícias porque é bem chatinho escrever toda uma publicação via tablet.  Mas, assim que o problema com meu notebook for solucionado eu volto para contar em detalhes como anda a preparação para a minha próxima TEC (transferência de embriões congelados).

terça-feira, 17 de junho de 2014

Tem sobrinho chegando...


Amanhã estará estreando no palco da vida do lado de fora da barriga da sua mamãe o meu sobrinho Levi. Infelizmente, mais uma vez eu não poderei está por lá para dá uma força aos seus papais e vê-lo alguns minutos depois do seu nascimento. 

Fiquei sabendo que ele estava a caminho algumas semanas depois da primeira TEC (transferência de embriões congelados) da minha primeira FIV (Fertilização in Vitro), quando ainda estava me preparando para a segunda TEC. Na ocasião meu esposo pela primeira vez demonstrou um grande desapontamento... pela primeira vez ele deixou espapar o sentimento de que talvez jamais fôssemos nos tornar pais.

Hoje, apesar de já termos acumulado mais dois negativos em duas outras TECs, sinto que ele superou esse sentimento... ele está bastante animado com essa nossa próxima TEC (4ª no total e 2ª da 2ª FIV), vez por outra ele deixa escapuli que sente que será dessa vez e que finalmente seremos nós que daremos a todos a notícia de que estamos grávidos.

Esse sentimento está sendo reforçado por alguns acontecimentos em especial... alguns familiares e amigos, mesmo sem saber que estamos tentando ter filhos e que temos dificuldades de engravidarmos naturalmente, tem sonhado comigo dando a luz a bebês. Ontem mesmo, recebi uma mensagem in box no meu facebook da mamãe do Levi que dizia: "...Se prepara vissiii, sonhei contigo e tava tendo uma menininha. kkkkkkkkkkkkk já, já Levi vai ganhar uma priminha...kkkkkkkkkkkkkkkk... 

Quando relatei ao meu esposo o sonho dessa minha cunhada ele mandou eu ir se preparando mesmo porque na realidade eu teria era um casalzinho já que na noite anterior eu tinha sonhado amamentando um menininho. Nós então rimos feito bobos com essa possibilidade e esperamos em Deus que possamos no próximo mês finalmente ter em nossas mãos um lindo POSITIVO de pelo menos um bebezinho a caminho...

domingo, 15 de junho de 2014

Incertezas a parte eu sigo muito confiante!


Ontem a noite apliquei a segunda dose do lupron e enquanto aplicava me senti em plena fase de indução ovariana e não em uma fase de "preparação" para uma próxima TEC (transferência de embriões congelados). 

Está sendo tudo tão diferente das minhas outras TECs... estou me sentindo meio perdida no meio desse processo. Primeiro foram os quinze dias tomando AC (anticoncepcional), a sensação que tinha era que estava dando uma pausa em meu sonho de maternidade... e agora são essa injeções. O processo de ter um filho está se tornando cada vez mais artificial.

Mas, louvado seja Deus por tudo! Pelo menos eu tenho a possibilidade de tentar um tratamento. E para mim o mais importante a essa altura do campeonato é gestar em meu ventre o(s) filho(s) gestados em meu coração em fevereiro de 2009. A forma como eles virão para o meu ventre não tem importância.

Eu ainda sei muito pouco sobre a próxima fase antes da TEC, o preparo do endometrio para TEC. Até li alguns relatos de outras mulheres que também fizeram o mesmo procedimento, mas o protocolo parece ser bem individualizado para cada uma. São muitas variáveis e mesmo fazendo alguns ajustes há situações em que é inevitável o cancelamento do ciclo da TEC Para o ciclo em curso.

Eu prefiro não pensar muito nessas variáveis, quero muito acreditar que tudo vai ocorrer como o esperado e que no começo de julho, como está previsto, eu sairei novamente da clínica com mais duas sementinhas dentro de mim...  

Por enquanto, sigo firme com o propósito de esperar por esse dia com os joelhos dobrados no chão e o rosto no pó intercedendo ao Pai para que finalmente ele me conceda a graça de gestar em meu ventre o(s) filho(s) dos meus sonhos... e sim, eu confio plenamente que finalmente vou alcançar essa graça porque fiel é aquele que me prometeu!

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Como anda a preparação para a minha próxima TEC...


E quando eu imaginei que estava livre das picadinhas de agulhas... fui orientada, depois da ultrassom de ontem (12/06), a aplicar nos próximos sete dias a parti de hoje  0,2 ml de lupron todas as noites e retornar no dia 20 para uma nova US (ultrassom) para aí sim iniciar a preparação do endométrio para a minha próxima TEC (transferência de embriões congelados).

A médica tinha me explicado direitinho como seria o protocolo para essa minha próxima TEC, mas no dia estava tão distraída que não compreendi muito bem como seria o passo a passo. As únicas informações que eu processei na ocasião foi que não seria mais em ciclo natural, que teria que tomar AC (anticoncepcional) por um determinado tempo e retornar na clínica no dia dos namorados para uma nova US.

Ontem, meu HD cerebral estava processando melhor as informações e agora eu estou mais consciente sobre o protocolo que será utilizado em minha próxima TEC. Dessa vez será com preparo do  endometrio após duplo bloqueio. Daí o motivo de ter tomado AC por 15 dias consecutivos (desde  o 2º dia do ciclo) e de ter que aplicar lupron nos próximos sete dias para só então começar a preparo do endométrio propriamente dito.

O AC e o lupron  bloqueiam o crescimento do folículos e a ovulação e a(s) próxima(s) medicação(s) faz(em) o endométrio atingir a espessura e o aspecto ideal para a implantação dos embriões.

Não é o protocolo comumente indicado para pacientes que tem o ciclo menstrual regular como eu, mas como acumulei três falhas de implantação em ciclos naturais redondinhos e perfeitos a médica resolveu tentar transferir meus próximos embriões dessa maneira.

Estou muito confiante que dará certo dessa vez. Mesmo tendo acumulado tantos negativos eu me recuso acreditar que terei mais um outro negativo... Algo bastante positivo que a minha infertilidade trouxe consigo foi a mudança no meu relacionamento com Deus. Hoje estou muito mais próxima dele, aprendi a descansar em suas promessas e a acreditar acima de tudo e todos que no tempo certo elas se cumprirão! Faço votos para que esse tempo finalmente tenha chegado e que em meados do mês de julho eu esteja noticiando aqui que finalmente estou esperando o filho dos meus sonhos...

terça-feira, 10 de junho de 2014

A minha confiança reside em Deus! Ele me prometeu um filho e ele me dará!


Do nosso diagnóstico de infertilidade até o início da nossa 1ª FIV (fertilização in vitro) se passaram um pouco mais de três anos, embora desde do diagnóstico tenhamos sido informados que essa era a nossa única possibilidade de tratamento.

Foram muitos os motivos que nos levaram a só fazermos a nossa 1ª FIV depois de todos esses anos. A princípio as chances mínimas de engravidarmos através FIV, posteriormente uma piora considerável em nosso quadro de infertilidade, em seguida a necessidade de fazermos um determinado procedimento antes da FIV e a espera de quase um ano por uma melhora do nosso quadro após esse procedimento... e por fim a dificuldade em marcar uma consulta com a especialista do nosso agrado (foram três meses esperando abrir vaga na agenda dela para o ano seguinte e mais quatro meses de espera entre o dia do agendamento e a consulta propriamente dita).

Mas, em nenhum momento, ao longo de todo esse período, nós deixamos de acreditar que teríamos um filho em nossos braços... Mesmo sabendo da nossa impossibilidade de gerarmos uma criança naturalmente esperávamos ser surpreendidos com um lindo positivo ao final de todos os nossos ciclos de tentativas. Foram aproximadamente 39 ciclos de tentativas entre o diagnóstico e o início da FIV, fora os 12 ciclos de tentativas antes do diagnóstico.

Obviamente o nosso desejo era engravidarmos logo no nosso primeiro ciclo de FIV, de preferência em nossa primeira TEC (transferência de embriões congelados). Mas, sabíamos que talvez o nosso desejo não se realizasse em nossas primeiras tentativas e nos preparamos tanto para um lindo POSITIVO logo na nossa 1ª TEC como para mais alguns negativos em nossas primeiras TECs.

Viver os três negativos das nossas três TECs não foi nada fácil... estamos de luto por essas seis sementinhas que se foram, mas isso também fazia parte do pacote que compramos quando resolvemos fazer uma FIV. Não foi nos dado garantia nenhuma de que nossas FIVs resultaria no filho que tanto sonhamos... O homem não tem poder algum sobre a vida, a vida só acontece e se desenvolve com a permissão de Deus. E por algum motivo que desconhecemos Deus não permitiu que nenhuma dessas nossas seis vidinhas, que foram geradas com a sua permissão, encontrassem abrigo em meu ventre.

Ainda me restam sete outras sementinhas e é por elas que eu vou lutar, mas dessa vez será uma batalha exclusivamente espiritual. Dentro do que é cientificamente comprovado a única coisa que falta ser descartada na tentativa de se evitar novas falhas de implantação são possíveis alterações cromossômicas nos embriões que nos restam. Mas, mesmo que sejam transferidos para o meu útero apenas os embriões que não apresentarem nenhuma dessas alterações eu ainda não tenho garantia alguma de que vou engravidar.

Nessas condições, eu prefiro fazer uso exclusivamente da minha fé. E se tiver que  me agarrar com um anjo uma noite inteira e ter uma das partes do meu corpo ferida, assim como Jacó no vale de Jaboque (Gênesis 32: 22-32), para obter do Senhor a graça de gestar em meu ventre ao menos uma das minhas próximas sementinhas que serão transferidas para o meu ventre, provavelmente no mês de julho, assim o farei na certeza de que Deus é suficientemente poderoso para fazer se implantar e se desenvolver de forma saudável e satisfatória  em meu ventre qualquer uma das minhas sementinhas, mesmo que tenham alguma anormalidade cromossômica. Eu creio e eu terei em meus braços o filho dos meus sonhos porque fiel é aquele que prometeu!

sábado, 7 de junho de 2014

Ainda não há respostas para todas as falhas de implantação...


Apesar dos grandes avanços da ciência em relação a Reprodução Assistida ainda existem muitas falhas de implantação de embriões sem explicação. Nós precisamos aceitar o fato que nem todos os casais que se submetem a FIV (fertilização em vitro), por mais competentes e criteriosos que sejam os infertileutas que conduzem as suas FIVs, vão engravidar nas suas primeiras tentativas.

É normal que após sucessivas falhas de implantação o casal queira muito encontrar uma resposta que justifique o fato de seus embriões não estarem se implantando. Mas, mesmo após uma minuciosa investigação muitos deles continuarão sem nenhuma resposta. 

Há atualmente vários procedimentos que podem aumentar as chances de implantação, mas nenhum deles garantem que a implantação de fato vai acontecer. 

As causas conhecidas que podem está por trás das falhas de implantação podem está relacionadas aos embriões, ao útero-endométrio, a endometriose e a problemas imunológicos. Entretanto, mesmo depois de descartar qualquer problema relacionado a todas essas possíveis causas ainda podem continuar ocorrendo falhas de implantações de causas desconhecidas. E nesses casos, realmente não há muito o que se fazer, exceto se o casal desejar e tiver condições financeiras para tanto, continuar tentando novos ciclos de fertilizações com protocolos cada vez mais individualizados.

Eu não vou aqui descrever a lista de exames que já fiz ou todos os procedimentos que foram adotados para se tentar aumentar as chances dos meus embriões se implantarem em meu útero porque tornaria essa minha publicação ainda mais longa e chata, mas posso assegurar que já foram descartados todo e qualquer problema relacionado ao útero-endométrio, a endometriose e a problemas imunológicos.

O próximo passo seria descartar alterações cromossômicas dos meus embriões que impeçam a implantação. Mas, eu realmente não estou disposta a fazer biópsia em meus embriões e só utilizar nas minhas próximas TECs (transferências de embriões congelados) aqueles que não apresentarem nenhuma alteração. Por questões pessoais, eu vivo quantos mais negativos tiver que viver, mas não descarto nenhum deles.

Quanto a utilização de algumas novas estratégias que possam aumentar a chances de implantação isso já está sendo feito desde a minha primeira transferência. Se vasculharem minhas postagens mais antigas verão que o protocolo utilizado lá na clínica é atualmente o que cientificamente tem apresentado melhores resultados. Eles só transferem embriões congelados em estágio de blastocistos após, no mínimo, dois ciclos da indução e de preferência em ciclo natural. 

Um dado que merece ser enfatizado é que houve um ajuste na dosagem da medicação utilizada em meu 2º ciclo de FIV e que resultou em um número muito maior de embriões (9 blastocistos de excelente qualidade). Eu realmente não vejo o menor motivo para desconfiar que minha médica não esteja conduzindo o procedimento da maneira mais eficiente possível...

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Os próximos passos desse meu 2º ciclo de FIV


Como mencionei na publicação passada no dia 29 de maio, três dias após o negativo, tive uma consulta com a  médica com quem fiz as minhas duas FIVs (fertilizações in vitro). Ela pareceu um pouco surpresa ao me vê por lá já que meu negativo ainda estava muito recente. O procedimento padrão é retornar para uma ultrassom no 8º dia do ciclo e só então se conversar sobre o que possa ter ocasionado a falha de implantação e decidi quais serão os novos encaminhamentos.

Na realidade eu aproveitei que as aulas da rede municipal de Recife foram suspensas devido a uma assembléia dos professores e fui a clínica conversar com ela naquela manhã em particular. Achei preferível faltar a assembléia do que faltar a mais um dia de expediente normal na escola. 

Foi ótimo conversar com ela. Ela deixou bastante claro que tudo o que poderia ter sido investigado e feito para se evitar uma nova falha de implantação já havia  sido feito. Agora, caso eu concordasse, poderia ser feita uma biópsia em meus embriões para análise de alterações cromossômicas que impedem a implantação e com isso assegurar que só fossem transferidos para o meu útero aqueles que não tivessem nenhuma dessas alterações.

Por motivos pessoais esse é um procedimento totalmente fora de questão para mim... eu vivo quantos mais negativos tiver que viver, mas não inutilizo nenhum dos meus embriões. 

Depois de uma longa conversa com ela resolvi fazer a minha próxima TEC dentro do menor tempo possível. Dessa vez, será adotado um procedimento diferente. Minha próxima TEC não será mais realizada em ciclo natural (embora se tenham evidências de que isso aumentem as chances de implantação dos embriões) e sim em ciclo artificial com preparação do endométrio. Talvez no meu caso em particular isso favoreça a implantação dos meus embriões. 

No próprio dia 29 (estava no meu 2º dia do ciclo) comecei a tomar anticoncepcional. Vou tomá-lo por quinze dias consecutivos e retorno a clínica para uma ultrassom no dia 12 de junho que definirá o protocolo e o início da minha preparação endometrial para a minha próxima TEC. Se tudo ocorrer como o esperado no começo de julho estarei buscando mais duas das minhas sementinhas dessa minha segunda safra de FIV... e que se cumpra mais uma vez  em minha vida a vontade do Senhor. Espero sinceramente que dessa vez finalmente as nossas vontades coincidam!

terça-feira, 3 de junho de 2014

Agradecimentos e o meu nível de satisfação com a médica...


Eu não tenho palavras para expressar a minha gratidão por toda a força e apoio que tenho recebido através das mensagens postadas em minhas publicações... mesmo sem me conhecerem pessoalmente  vocês tem se dado ao trabalho de me abraçar em cada palavra que digitam nos comentários que fazem aqui no meu blog.

Louvo a Deus porque ainda existem pessoas no mundo que se importam com a dor do outro e que verdadeiramente desejam que o outro alcance os seus objetivos e sonhos! Que o Senhor recompense a cada um derramando bênçãos sem medidas sobre suas vidas e satisfazendo o desejo mais oculto de seus corações!

O Senhor mais uma vez, de uma maneira extremamente surpreendente, trouxe alívio imediato ao meu coração que ficou mais uma vez de luto  pela perda de mais outras duas sementinhas que já chamava de "meus bebês"... o choro do negativo durou menos de uma noite e na manhã seguinte eu já estava pronta para tentar mais uma vez acreditando mais uma vez que dessa vez dará certo!

Conversei com a médica na manhã da quinta feira passada (dia 29/06) e já iniciei os preparativos para a minha próxima TEC (transferência de embriões congelados). Com mais calma conto os detalhes da nossa conversa, mas gostaria de compartilhar com vocês algo que ela me disse com bastante firmeza e convicção no olhar... "Daqui, você só sai com um menino nos braços!" 

Sair de lá ainda mais convicta de que não poderia ter feito melhor escolha... valeu muito a pena ter esperado três meses para consegui agendar uma consulta com ela e mais quatro outros meses para finalmente ter a minha primeira consulta. A minha infertilidade não poderia está sendo tratada por profissional mais competente e humano do que ela...

domingo, 1 de junho de 2014

A FIV é a nossa única alternativa... a parte dela, contamos com um Deus que ainda opera milagres!


Uma pessoa muito querida, logo após o 1º negativo da minha 1ª FIV (fertilização in vitro) extremamente bem intencionada comentou comigo que havia lido uma entrevista com Ana Paula Padrão, na qual ela falava dos motivos que a fez desistir de continuar tentando ter filhos através de métodos de reprodução humana. Ela me disse que essa leitura em especial a tinha feito pensar muito em mim e talvez fosse interessante eu fazer uma leitura da mesma.

Eu li toda a entrevista sugerida e compreendi todos os motivos que fizeram Ana Paula Padrão desisti do filho do seus sonhos e acredito que essa tomada de decisão certamente deve ter lhe feito muito bem. Em seu caso em particular ela entendeu que aquilo estava de alguma forma afetando o seu casamento e aí o motivo da sua desistência. Segundo ela essas tentativas estavam "criando um ponto permanente de angústia no casal" (Ana Paula Padrão em entrevista a revista TPM).

Mas, ao contrário da experiência de Ana Paula Padrão, os tratamentos de fertilidade tem fortalecido ainda mais o meu relacionamento com o meu esposo. No nosso caso em particular o sonho de um filho é um sonho em comum e sonho que se sonha junto é uma realidade no coração dos que sonham. Até o presente momento não há risco de destruímos "uma coisa boa em benefício de uma coisa que não se sabe se vai acontecer" (Ana Paula Padrão em entrevista a revista TPM). 

Se passaram um pouco mais de três anos entre o diagnóstico da nossa infertilidade e o início da nossa 1ª FIV. E nesse período nós conversamos muito a respeito das nossas reais chances com esse tipo de tratamento e se realmente valeria a pena investimos nosso tempo e dinheiro em algo tão incerto e chegamos a conclusão de que como essa é a nossa única alternativa de tratamento e já que conseguimos através de muito esforço levantar a quantia necessária para arcar com o tratamento não havia motivos para não tentarmos.

A dor do negativo de uma FIV não é mais ou menos dolorosa do que a dor de um negativo de um ciclo de tentativa natural. Quando se sonha com o filho o início de um novo ciclo menstrual é interpretado como mais um aborto daquele filho com quem tanto se sonha... a diferença consiste no fato de que na FIV você cria mais expectativas, investe muito dinheiro, dedica muita parte do seu tempo nas vivência de cada uma de suas etapas, e tem oscilações de humor mais frequentes e intensas devido a carga hormonal das medicações e a própria tensão inerente a um tratamento tão complexo e tão incerto.

Embora para quem esteja de fora pareça meio insano se insisti tanto em algo que aparentemente nunca irá acontecer, depois de muita pesquisa chegamos a conclusão de que não é bem assim... 

As nossas chances de engravidarmos com esse tipo de tratamento são bem maiores que as chances de um casal que não enfrentam problemas de fertilidade engravidarem naturalmente. Enquanto eles tem aproximadamente 18% de chances nós temos 50% e já que esses casais podem levar até 12 ciclos de tentativas para engravidar nós também podemos ter alguns ciclos de tentativas até conseguirmos de fato engravidarmos.

Logo, não há sentido algum acharmos que já está na hora de parar de tentar devido a essas três últimas transferências fracassadas... temos que nos conscientizar que esse é apenas nosso 2º ciclo de tentativa e de que nesse ciclo em especial pela infinita misericórdia do Senhor ainda temos a possibilidade de tentarmos mais quatro outras vezes (ainda restam sete ótimas sementinhas congeladas) e a parte dessas tentativas que nos restam ainda contamos com um Deus que é suficientemente poderoso para operar um milagre em nossas vidas na hora em que ele bem quiser.

Continuaremos então fazendo aquilo que propusemos em nosso coração. Iremos esgotar todas as nossas possibilidades e fazermos tudo aquilo que estiver ao nosso alcance fazer para que esse filho que tanto sonhamos venha para os nossos braços na certeza de que o Senhor ao seu tempo e da maneira que lhe apraz colocará em nossos braços esse filho que aguardamos a cinco anos e três meses...

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