domingo, 30 de março de 2014

Os priminhos do(s) bebezinho(s) que o Senhor nos dará...


Antes de iniciarmos a nossa jornada rumo a maternidade/paternidade tínhamos quatro sobrinhos (Joás Nathan, Marta Virgínia, Moab e Evellyn) e uma outra sobrinha a caminho (Déborah Leila) e sentíamos em nosso coração que seríamos os próximos a dar um novo neto(a) aos nossos pais.

Mas, logo no início do nosso segundo ciclo de tentativa fomos nós quem recebemos a notícia que seríamos titios novamente. Meu irmão mais novo e sua esposa estavam grávidos do seu primeiro filho (o Benjamim). Eles haviam engravidado logo em seu primeiro ciclo de tentativa. A notícia nos deixou bem animados, pois sentíamos que logo, logo nós também estaríamos grávidos e assim os nossos filhos teriam praticamente a mesma idade.

Contrariando as nossas expectativas nos meses e nos anos seguintes nós continuamos recebendo a notícia que um novo sobrinho estava a caminho... foi assim com a Ana Beatriz, o Davi Amós, a Nathália Vitória, a Ketillyn Fabiana, o Lucas Kalleb e mais recentemente com o Levi (que ainda está na barriga da sua mamãe).

Recebemos a notícia que seríamos titios do Levi na mesma época em que estávamos fazendo a nossa primeira FIV (Fertilização in Vitro), alguns dias antes de fazermos a nossa segunda TEC (Transferência de Embriões Congelados). Nessa época eu pensei comigo mesma... logo, logo estarei buscando meus dois bebezinhos lá na clínica e provavelmente darei a todos a notícia de que esse bebê que está caminho terá priminhos praticamente da mesma idade para brincar. Mas, infelizmente meus bebês não tiveram a mesma sorte do priminho... eles não conseguiram se implantar em meu útero e ao invés de dá a todos a notícia que a tanto tempo desejo dar tive que amargar mais um negativo.

Passado cinco meses dessa triste fatalidade, Levi segue se desenvolvendo super bem graças a Deus e eu já não estou tão certa se serei a próxima a dar a notícia aos seus avós que tem mais um netinho(a) a caminho...

Hoje eu já não tenho mais aquela sensação de que serei a próxima a dá a notícia de que também estou grávida, muito pelo contrário, apesar de ter nove sementinhas aguardando o momento exato de virem para dentro de mim, sinto como se a qualquer momento mais um dos nossos irmãos fosse nos dá novamente a notícia de que seremos titios de mais um bebezinho a caminho... e se assim o for, essa notícia será recebida com enorme alegria! Que venham mais e mais priminhos para o(s) bebezinho(s) que o Senhor nos dará por filho(s)!

sexta-feira, 28 de março de 2014

Um novo ciclo... Novas esperanças!


Um novo ciclo se iniciou hoje pela manhã e com ele um mundo de sentimentos tomou conta de mim... amanheci ainda mais esperançosa de que a minha jornada rumo a maternidade breve tomará um novo rumo e todas as lágrimas que tenho derramado ao longo desses últimos cinco anos, a cada novo ciclo de tentativa, irão se converter em soluços de alegria!

É até extremamente intrigante como algo que, até pouco tempo atrás, me causava uma dor imensurável  no dia de hoje seja até de certo modo motivo para comemoração!

O início desse meu novo ciclo menstrual é um marco em minha vida reprodutiva. É o primeiro ciclo de um útero totalmente restaurado. Já não há mais nenhuma anormalidade que possa, ainda de forma muito remota, vir a ocasionar falhas de implantação das próximas sementinhas que serão transferidas para ele no ciclo seguinte...

Tenho consciência que ainda poderão ocorrer novas falhas de implantação , por motivos totalmente desconhecidos, mas tenho a minha consciência tranquila de que fiz tudo o que estava ao meu alcance... e sinto que nunca estive tão próxima de ver o meu sonho ganhar vida dentro de mim!

quarta-feira, 26 de março de 2014

Não estou correndo contra o tempo... estou tentando realizar um sonho!


Nunca foi uma corrida contra o tempo... sempre foi uma luta em favor de um sonho! Claro que desejei muito engravidar antes dos 30, mas a questão não era o medo de que minha fertilidade fosse diminuindo a medida que os anos fossem avançando... o que me fez desejar tanto ter um filho antes dos 30  foi o fato de me sentir pronta para ser mãe aos 27 anos (ano de 2009).

Assim que comecei a gestar um filho em meus sonhos desejei muito que ele se materializasse em meu ventre, e de preferência no primeiro ciclo em que parei de evitar de conceber uma criança. Logo, não podia conceber a ideia de engravidar depois dos 30. 28 anos era a minha idade limite. Sabia que se passasse disso eu teria que enfrentar um dos meus maiores temores... "a infertilidade".

Quando completei 28 anos e me dei conta de que ainda não havia engravido eu tive convicção de que não tinha como fugi da infertilidade iminente, precisava encará-la de frente e fazer tudo aquilo que estivesse ao meu alcance para que ela não aniquilasse o meu sonho de maternidade.

Um mês depois recebi o diagnóstico de infertilidade e junto com ele a indicação de uma Fertilização in Vitro (FIV), mas com menos de 10% de chances de sucesso. Surpreendentemente meu mundo não desmoronou. Minha fé foi as alturas e eu cri e  esperei por um milagre. 

O milagre não aconteceu nos anos seguintes, mas eu não desanimei. O Senhor me direcionou a procurar outros médicos e a fazer novos exames. Infelizmente, o meu quadro de infertilidade havia se agravado ainda mais. Recebi então a indicação de um novo procedimento a fim de aumentar as minhas chances de sucesso com uma FIV e dessa vez eu não argumentei. Apenas fiz o que tinha de ser feito. Me dei conta de que as vezes Deus opera o milagre através das mãos de homens a quem ele dotou de sabedoria para intervir ao nosso favor.

O procedimento, como já era esperado, não me possibilitou uma gravidez natural, mas me deu 50% de chances de engravidar através de uma FIV e eu glorifiquei ao Senhor por isso! E ele juntamente com esses 50% de chances me deu condições financeiras para arcar com o tratamento.

Aos 31 anos (no ano de 2013) realizei a minha primeira FIV. Infelizmente, não engravidei mesmo tendo realizado duas TEC (transferência de embriões congelados). Porém, isso não me impediu de continuar sonhando com o dia em que embalarei em meus braços o filho que gestei em meu coração aos meus 27 anos de idade...

Fiz minha segunda FIV aos 32 anos (esse ano) e hoje sou mãe de nove projetos de gente (blastocistos de excelente qualidade), mas somente Deus sabe com quantos anos exatamente eu terei um filho para embalar... 

Contudo, ainda não trata-se de uma corrida contra o tempo e sim uma luta em favor de um sonho... um sonho que certamente ganhará vida dentro de mim porque aquele que me prometeu um filho é fiel para cumpri a sua promessa em mim!

segunda-feira, 24 de março de 2014

O que mudou nesses últimos cinco anos...


No dia 24 de março do ano de 2009 eu anunciava o meu primeiro ciclo de tentativa frustrado. Naquela época eu ainda não fazia ideia do longo caminho que teria que percorrer até ter o meu primeiro filho em meus braços...

Hoje, cinco anos depois, revisito aquela publicação e vejo que os sentimentos ainda são os mesmos. Continuo partindo a cada mês para um novo ciclo de tentativas sonhando o mesmo sonho e crendo que a qualquer momento ele ganhará vida dentro de mim.

O que mudou é que nesse último ano eu tive o privilégio de ser mãe de alguns projetos de gente (tive 18 óvulos fertilizados e 13 deles chegaram a blastocistos). Vivi inclusive a emoção de ter em dois momento distintos (nos meses de setembro e outubro de 2013) quatro deles dentro de mim (dois em cada mês), mas infelizmente nenhum deles encontrou abrigo em meu ventre.

E tentando encontrar um motivo para ter vivido em tão curto espaço de tempo a perda de quatro filhos me remeto a uma das frases publicadas no dia 24/03/2009 "Ninguém além de Deus detém o controle sobre esse processo..." a vida só encontrará abrigo em meu ventre no dia que o Senhor determinar que isso aconteça. 

Com a permissão do Senhor sou mãe dos outros nove projetos de gente (concebidos em janeiro desse ano) e creio que pelo menos um deles virá para os meus braços fazer o meu coração saltitar de alegria! Deus prometeu e ele me dará o(s) filho(s) que tenho embalado a tanto tempo em meus sonhos...

domingo, 23 de março de 2014

Os próximos passos dessa FIV...


Ontem (20/03/2014) fui a clínica mostrar o laudo da minha video-histeroscopia e saber quais seriam os próximos passos desse meu 2º ciclo de fertilização.

Fui recebida por uma médica bastante atenciosa que analisou cuidadosamente o meu laudo, me orientou a respeito de tudo o que deve ser feito até a transferência dos primeiros embriões desse ciclo de fertilização e me deu uma estimativa sobre o mês em que possivelmente ela será realizada. Mesmo assim, me deixou a vontade para conversar com a "minha" médica ainda no mesmo dia ou no meu próximo retorno a clínica.

Como "minha" médica a princípio iria realizar apenas duas punções e em seguida retornaria a clínica optei por esperá-la. Assim, ela confirmaria toda a programação que a outra médica já tinha me repassado e me daria mais alguma orientação caso fosse necessário.

Contudo, após realizar as punções minha médica teve que se dirigir até a Instituição Pública na qual ela é responsável pela coordenação do setor de  Reprodução Assistida para uma reunião de emergência e não teve mais como retornar a clínica. Logo, fiquei duas horas em vão a sua espera.

De qualquer forma, ficou acertado que assim que iniciar o meu próximo ciclo menstrual eu devo ligar lá para clínica e agendar uma ultrassom para o 8º dia do ciclo a fim de verificar como o meu útero se recuperou da video-histescopia cirúrgica e dependendo de como foi essa recuperação já começar a programação para a minha 1ª TEC (transferência de embriões congelados) no ciclo seguinte.  

Se tudo ocorrer como o esperado provavelmente estarei buscando duas das minhas sementinhas dessa safra de FIV no mês de maio e talvez até passe o Dia das Mães com elas dentro de mim...

Sei que até lá muita coisa pode acontecer e talvez essa programação tenha que ser alterada em fator de algum imprevisto, mas diante de tudo o que já passei posso afirmar sem medo de errar que a minha história de infertilidade está bem mas próxima de ter um final feliz do que já esteve antes... e pelos os olhos da fé eu já me vejo embalando a minha vitória!

sábado, 22 de março de 2014

Reservo a todos o direito de discordarem do que penso...


Meu blog trata-se de um diário virtual sobre o meu sonho de ser mãe e nele eu costumo registrar tudo que trás "a memória aquilo que me dá esperança" de que meu sonho vai ser concretizado. 

Falo unicamente sobre o que tenho vivido ao longo desses últimos cincos anos e os sentimentos e pensamentos que se passam dentro de mim diante da frustração de ainda não ter concretizado o meu sonho de maternidade.

O que penso a respeito da infertilidade que me assola, o que tenho feito a esse respeito e a forma como tenho reagido diante de todos os ciclos de tentativas frustrados é a questão central desse blog. Longe de mim apontar, julgar ou condenar qualquer pessoa (que enfrenta esse mesmo problema) só porque ela  pensa ou  age de forma diferente da minha.

Nenhum casal que enfrenta a infertilidade pode ser julgado por fazer ou não qualquer tipo de tratamento ou por se dispor ou não a adotar uma criança. Cada um deve agir conforme aquilo que acredita ser o melhor para si mesmo.

Se dependesse unicamente de mim, assim que soube da minha infertilidade eu teria partido logo para uma adoção, pois o mais importante para mim é ter uma criança em meus braços que possa chamar de filho e a quem eu possa oferecer todo o amor de mãe que tenho nutrido por ele desde o dia em que senti que estava na hora de aumentar a minha família.

Mas, por questões pessoais, a FIV (Fertilização in vitro) foi a única opção que me restou para fazer aquilo que está ao meu alcance para que meu sonho se torne realidade. Sei que se não estiver nos planos do Senhor que eu seja mãe nada que eu faça fará com que esse filho que sonho a tanto tempo venha para os meus braços, contudo não quero (caso isso aconteça) ficar pensando que talvez se tivesse recorrido a uma FIV poderia de repente ter realizado o sonho que tanto sonhei... pois compreendendo que Deus possa agir de diferentes maneiras para fazer da estéril alegre mãe de filhos e muitas vezes ele o faz por intermédio daqueles a quem ele deu sabedoria para intervir através de técnicas que viabilizem isso.

Dito isso me desculpo publicamente com uma amiga querida aqui da blogosfera por ter dado a entender que estava jugando-a por ter uma visão diferente da minha a respeito da Fertilização em Vitro e dou por encerrada essa discussão. Peço a todos que sempre foram muito carinhosos e gentis comigo que não entrem no mérito dessa questão e reforço que todos tem o direito de se posicionarem contrários aos meus pensamentos. 

quarta-feira, 19 de março de 2014

Esclarecendo alguns pontos da publicação anterior...


Minha próxima publicação já estava escrita em rascunho e hoje eu retornaria aqui apenas para torná-la pública, mas percebi através dos comentários que dei a entender que fui vítima de preconceitos por ter recorrido a uma FIV (Fertilização in Vitro) a fim de realizar o meu sonho de maternidade e por isso vou deixá-la em rascunho por mais alguns dias e esclarecer alguns pontos sobre a minha publicação anterior.

Primeiramente eu nunca fui vítima de preconceitos (pelo menos de forma declarada) por ter optado por uma FIV. Mesmo porque, amigos e familiares não fazem ideia de que estou em tratamento (eles sequer sabem que estou tentando engravidar). As únicas pessoas que sabem do meu tratamento são vocês que acompanham a minha história de infertilidade através da leitura do meu blog e as colegas de trabalho, porque como expliquei em uma outra publicação, me vi obrigada a contar sobre o tratamento devido as minhas constantes ausências no trabalho. Todos lá da escola (local de trabalho)  já estavam começando a desconfiar que eu estava com um problema muito sério de saúde.

O motivo de abordar pela segunda vez essa mesma temática (preconceitos em relação a FIV) é que alguns conhecidos em conversa informal comigo, talvez por desconhecerem que eu estou em processo de FIV, externaram opiniões contrárias a esse tipo de procedimento sustentando o seu posicionamento em argumentos muito frágeis e que revelam um total desconhecimento sobre a questão em foco.

Uma colega, que inclusive tem problemas de fertilidade, afirmou ser contrária a qualquer tipo de procedimento em Reprodução Assistida porque na sua visão eles são contrários aos ensinamentos bíblicos. Segundo ela, somente Deus tem o poder de dar vida a outras vidas e é um absurdo que os homens estejam querendo deter esse poder em suas mãos. Já uma outra colega argumentou que se tivesse problemas de fertilidade jamais faria uma FIV porque acha que é uma perda de tempo e de dinheiro. Segundo ela Deus faz engravidar quem ele quer na hora que ele quer e não precisa de ajudinha nenhuma para isso.

Pelo que vocês podem perceber tanto uma visão como a outra estão carregadas de preconceitos em relação a um procedimento que elas tem pouco conhecimento sobre ele. Não acho que a FIV é uma opção válida para todos os casais que enfrentam problemas de fertilidade e entendo que alguns casais, mesmo que tenha ela como única opção viável de tratamento, não optem por ela, pois certamente existem outros motivos que levem um casal a descartá-la. Contudo, acho muito importante que a escolha desses casais não estejam fundamentadas nesses mesmos argumentos. E que os casais que optarem por uma FIV não sejam julgados com base nesses argumentos.

Em relação ao que se fazer posteriormente com os embriões excedentes desse tratamento que foram congelados, essa é uma questão estritamente pessoal (existem algumas opções que serão esclarecidas pelo médico que fará a FIV). Mesmo porque, se o casal quiser não precisa ter embriões excedentes. Ele tanto pode optar por congelar os óvulos da mulher e ir fertilizando eles aos poucos (nesse caso o investimento financeiro é maior) como pode estimular um número reduzido de óvulos para serem utilizados de uma única vez (não dando certo a mulher passará por todo o processo novamente e o casal terá que desembolsar a mesma quantia de dinheiro investida se desejar tentar novamente).E mesmo no caso do casal optar por correr o risco de ter muitos embriões excedentes pode (assim como eu e meu esposo) se dispor a transferir todos embriões congelados em ciclos posteriores e se arriscar a ter uma família bem grande.

terça-feira, 18 de março de 2014

Casais inférteis não podem ser vítimas de preconceitos devido as suas escolhas de tratamentos...


Muitas pessoas ainda tem muitos preconceitos em relação aos tratamentos de Reprodução Assistida, mais ainda quando se trata de  FIV (Fertilização in Vitro).

Acredito que o principal fator que levam essas pessoas a perpetuarem esse tipo de preconceito é a falta de informação. No imaginário delas os médicos que se dedicam a esse tipo de tratamento querem usurpar o lugar de Deus e dar vida a outras vidas em seus laboratórios...

Mas, como abordei na publicação que mencionei anteriormente não é bem isso que os médicos estão fazendo em suas clínicas e laboratórios quando ajudam casais, que enfrentam problemas de fertilidade, a terem os seus filhos através de técnicas de Reprodução Assistida, dentre elas a FIV (maior vítima de preconceitos). 

Na realidade, eles não detém o controle absoluto de nenhuma das etapas desse processo. Eles simplesmente criam condições favoráveis  para a vida surja fora do útero da mulher e se desenvolva por um curto período de tempo até que possa ser transferida novamente para o lugar onde deveria ter sido concebida e assim possa ou não se desenvolver da forma esperada.

A maior prova de que eles não controlam totalmente nenhuma dessas etapas consiste no fato que muitas e muitas FIVs não cominam em uma gestação e muitas das gestações que se iniciam através de uma FIV são interrompidas por um aborto espontâneo e os motivos que contribuem para que isso aconteça são muitas vezes desconhecidos e se apresentam em qualquer uma de suas etapas, desde o controle da ovulação até transferência do embrião para o útero materno e consequentemente sua implantação e o seu desenvolvimento.

Criticar um casal que opta por uma FIV (quando essa é a única possibilidade de tratamento e o mesmo tem condições financeiras para arcar com uma) por puro preconceito é um erro muito grave. Casais inférteis tem o direito de tratar as causas que acometem a sua infertilidade através das técnicas mais indicadas para cada caso em particular. Não é justo que além do sofrimento gerado pela a infertilidade que lhes sobreveio esses casais sejam "condenados" por recorrerem a um tratamento que pode trazer para os seus braços o filho tão desejado...

domingo, 16 de março de 2014

Onde é possível encontrar indicações de especialistas em Reprodução Assistida na cidade do Recife...


Na maioria dos blogs que trazem relatos de tentantes que, assim como eu, estão fazendo tratamento com algum especialista em fertilidade se encontram registros dos nomes da clínica e do profissional responsável pelo tratamento em curso.

Obviamente para as pessoas que estão pesquisando informações sobre clínicas de fertilidade e profissionais que atuam diretamente com Reprodução Assistida esse tipo de registro é de grande utilidade. Eu mesma fiz bom uso dessas informações na hora de optar pela médica com quem venho sendo acompanhada nesse último ano e com fiz as minhas duas FIVs (Fertilizações in vitro).

As ótimas recomendações da clínica e da médica constavam em muitos blogs, mas só foram encontradas após muita pesquisa em sites de busca e em fóruns voltados para o universo feminino e da maternidade. Deu muito trabalho encontrar informações confiáveis sobre os profissionais e as clínicas que atuam, aqui em Recife, com Reprodução Assistida para só então me decidi onde e com quem faria o meu tratamento. Contudo, essas pesquisas me conduziram a muitas publicações que não me traziam as informações que eu estava buscando e só me faziam perder muito tempo.

Refletindo sobre isso me dei conta que jamais citei o nome da médica ou mesmo da clínica que tem tratado do meu caso particular de infertilidade e me sinto um pouco em dívida com aqueles que esporadicamente acessam uma de minhas publicações (muitas vezes através do próprio google) na esperança de encontrar um nome de um profissional ou de uma clínica que talvez possa tratar da sua infertilidade também. 

Deveria liquidar essa dívida nesse exato instante, mas não tenho autorização para isso. Mas, se você veio aqui na esperança de encontrar um nome de um profissional ou de uma clínica que atue na área de Reprodução Assistida na cidade de Recife eu te aconselho a visitar o tópico "Alguém vai fazer FIV em RECIFE?" ( partes:1,2,3,5...15) que constam no portal E-familynet. Não precisa lê todos todas as partes (cada uma tem aproximadamente 100 páginas). Vá diretamente a parte 15 e pergunte quais são os melhores médicos daqui de Recife em Reprodução Assistida que certamente alguém irá responder a sua pergunta. Eu mesma tive muitos dos meus questionamentos respondidos por lá. No mais, boa sorte com a sua pesquisa! 

sexta-feira, 14 de março de 2014

Mais um laudo para a minha coleção...


Nessa quarta feira ( 12/03/2014) estive no consultório do médico que fez a minha video-histeroscopia cirúrgica. Fui buscar o laudo para apresentar a médica com quem fiz as minhas duas FIVs (Fertilizações in Vitro).

Nesse mês está fazendo exatamente um ano que fiz a minha primeira consulta com ela e desde então boa parte da minha vida tem se resumido a consultas e exames médicos. Perdi até as contas de quantas ultrassons e verificações de dosagens hormonais eu já fiz nesse período... quanto aos demais exames realizados, nesse mesmo período, somam um total de 84 folhas de papel ofício A4 (sendo 74 do ano passado  e 10 desse ano). 

Por um lado, sinto até um certo alívio em saber que, excetuando esse meu último laudo, nenhum dos meus exames tenha atestado alguma anormalidade. Por outro lado, sinto uma certa desconfiança que algum(s) do(s) médico(s) tenha(m) se equivocado no laudo emitido. Sinceramente, não consigo conceber a ideia que nenhum deles tenha conseguido visualizar a existência desse septo uterino que foi retirado no dia 28 do mês passado.

Entendo que os "filmes" documentados durante a histerossalpingografia e ressonância magnética ou mesmo as imagens capturadas nas ultrassons não permitam uma visualização fidedigna da existência ou não de um septo uterino, mas o que dizer de uma video-histeroscopia diagnóstica? Como é possível que um septo uterino passe despercebido num exame como esse? Sinceramente eu não sei, mas gostaria muito de saber.

Se realmente houve uma falha médica, talvez essa falha tenha me causado um grande desperdício de tempo e de dinheiro, além obvio do mais importante... talvez ela tenha diminuído significativamente as chances das minhas quatro sementinhas, concebidas em meu primeiro ciclo de FIV, germinarem em meu ventre. E se assim o foi talvez ela seja responsável pela não continuidade da vida de quatro serzinhos, que embora fossem visualmente apenas aglomerados de células, eram extremamente amados e esperados pelos seus pais...

Sei que não adianta chorar pelo leite derramado, mas aqui fica registrado a minha indignação e o meu apelo... 

"Senhores médicos antes de emitirem qualquer laudo tenham plena convicção de cada uma das informações que irão constar no mesmo. Se houver dúvidas peçam para que os exames sejam repetidos ou sugiram que sejam feitos outros tipos de exames. Mas, não atestem que alguém tem isso ou aquilo sem terem 100% de certeza. Se há dúvidas atestem simplesmente que os resultados obtidos através dos exames sugerem que... assim estarão evitando que muitos médicos cometam alguns equívocos ao tratar dos seus pacientes."

quarta-feira, 12 de março de 2014

O que me motiva a continuar escrevendo nesse blog...


O tempo de existência do blog é o quase o mesmo tempo que tenho de tentante... Parei de tomar anti concepcional aos 20 dias do mês de fevereiro do ano de 2009 e, como mencionei na publicação anterior, no dia 05 de março do mesmo ano publiquei na rede o texto de abertura do blog.

Eu não tinha a menor pretensão de ganhar notoriedade entre os blogueiros da época... só queria registrar em algum lugar o meu mais novo projeto: "o projeto de ser mãe" para num futuro não muito distante recordar que sentimentos vivi enquanto esperava pelo filho que logo, logo estaria se desenvolvendo dentro de mim... e quais os passos que dei para que isso acontecesse.

Poucos dias depois muitas pessoas se identificaram com o que eu escrevia, passaram a lê as minhas publicações com uma certa regularidade e pelo que comentavam davam a entender que também acreditavam que logo, logo eu estaria exibindo fotos do meu barrigão. 

Mas, a medida que os meses foram se passando sem que meu projeto ganhasse vida em meu ventre eu me dei conta que talvez esse filho não viesse para os meus braços nesse futuro tão próximo que imaginei que viria... 

Quando passei a contar o meu tempo de tentante em anos ao invés de ciclos de tentativas muitas pessoas que acompanhavam a minha história desapareceram do mundo de blogueiros e muitas outras começaram a acompanhar a minha história e mesmo depois de cinco anos de ciclos frustrados eu continuo aqui falando sobre o mesmo projeto de ser mãe e relatando os mesmos sentimentos...

Fiquei sem publicar absolutamente nada quase todo o ano de 2012, mas no ano passado não resisti e voltei porque faço questão de registrar o final feliz dessa minha história de infertilidade... Sinceramente sinto que ela finalmente está chegando ao fim e enquanto eu mantiver firme em meu coração essa certeza eu não me importo de reescrever de uma outra forma os sentimentos que tenho vivido graças a minha infertilidade e o que me motiva a continuar tentando engravidar... 

segunda-feira, 10 de março de 2014

Cinco anos de publicações nesse blog...


Em fevereiro de 2009 nasceu em mim uma mãe... 

O desejo por um filho já não cabia mais dentro do meu peito e então dei os primeiros passos na esperança de em breve ter em meu ventre o filho que já carregava em meu coração... e no dia 05 de março de 2009 eu  deixei o primeiro registro público da minha jornada rumo a maternidade nesse meu diário virtual (confira aqui).

Dessa minha primeira publicação até essa quarta feira passada se passaram exatamente cinco anos... e nesses últimos cinco anos vivi e registrei muitas emoções e sentimentos envolvidos nesse meu "projeto de ser mãe".

O desejo de ser mãe aumentou muito ao longo desses anos e apesar de todos os obstáculos que se levantaram para impedir que esse desejo ganhasse vida em meu ventre eu continuo crendo que em algum dia, não muito distante, o filho que tenho esperado a tanto tempo virá para os meus braços e tudo pelo qual tenho passado na tentativa de carregá-lo em meu ventre será apenas uma vaga lembrança diante da transbordante alegria de ver meu "projeto" tomando forma de gente bem dentro de mim... 

Eu creio e eu verei o meu sonho realizado por Deus... (mesmo após duas TECs negativas e apesar de continuar tendo apenas 50% de chances... minha fé permanece a mesma!) porque sei que o Senhor é fiel para cumprir as suas promessas em nossas vidas!

sábado, 8 de março de 2014

Apesar do sentimento de culpa estou muito confiante...


O sentimento de culpa é praticamente inevitável... mesmo sabendo que tudo só acontece no tempo determinado e que nenhuma folha seca cai de uma árvore sem a permissão do Senhor o "Se tivesse feito ou agido dessa maneira... talvez o resultado fosse diferente!"  vez por outra sempre irá permear os nossos pensamentos...

Eu tenho consciência de que se estivesse nos planos de Deus que algum(s) dos meus quatro embriões, transferidos entre os meses de setembro e outubro, viesse(m) para os meus braços algum dia, apesar da minha "anormalidade" uterina ele(s) estaria(m) até hoje bem aconchegados dentro de mim...

Mesmo assim, eu não consigo parar de pensar que teria sido muito mais sensato da minha parte ter seguido a orientação da médica e ter realizado o procedimento cirúrgico assim que ela solicitou que fosse feito.

É bem verdade que na época eu tive os meus motivos... tinha sido publicado em edital a transferência do meu esposo para um outro Estado, eu teria que pedi licença sem vencimento (remuneração) para acompanhamento de cônjuge e assim sendo os nossos gastos iriam aumentar na mesma proporção que nossa renda iria diminuir, logo provavelmente nem tão cedo eu teria como voltar aqui para Recife para buscar os embriões que me restavam e em contra partida a médica não me deu nenhuma garantia de que esse procedimento aumentaria as minhas chances de engravidar em minha segunda TEC (Transferência de Embriões Congelados).

Até mesmo a médica concordou comigo. Diante daquela situação, o melhor mesmo era transferir logo os embriões restantes. O que eu e ela não sabíamos é que no mês seguinte ao meu negativo a transferência do meu esposo foi revogada devido ao meu cargo público municipal e que além disso ele passou em outros dois concursos públicos federais a serem exercidos aqui mesmo em Recife.

Apesar do sentimento de culpa que vez por outra me aflige eu estou bem e muito confiante, sei que Deus está no controle de tudo e algo me faz acreditar que dessa vez a minha história de infertilidade terá um desfecho bem diferente... eu finalmente terei um POSITIVO em minha mãos!

quarta-feira, 5 de março de 2014

Minha video-histeroscopia


Contrariando o que publiquei aqui. Realizei a video-histeroscopia cirúrgica na sexta feira(28/02).

O procedimento foi bastante tranquilo. Fui conduzida ao centro cirúrgico as 9:30 e as 10:15 h eu já estava no apartamento na companhia do meu esposo.

Ainda no corredor do centro cirúrgico respondi algumas perguntas as enfermeiras que me asseguraram que o procedimento seria bem rápido e tive o primeiro contato com o médico que fez o meu procedimentoPoucos minutos depois fui conduzida ao centro cirúrgico e transferida da maca para a "mesa" cirúrgica. 

Enquanto me preparava para a sedação a anestesista me explicou detalhadamente como seria todo o procedimento e se colocou a disposição para tirar todas as minhas dúvidas. Instantes depois fui anestesiada e apaguei literalmente. Quando acordei já estava sendo conduzida ao apartamento com o meu esposo do meu lado.

No apartamento meu esposo me informou que o médico tinha assegurado que meu procedimento tinha sido bastante satisfatório. Ele havia corrigido a minha deformidade uterina, que para sua surpresa era bem maior do que os meus exames (ultrassons, ressonância magnética e video-histeroscopia diagnóstica) revelavam. O leve arqueamento no meu útero de leve não tinha nada. O que de fato existia era um septo uterino bem maior do que as imagens capturadas em todos os exames mostravam. Ele sinceramente não sabe como os outros médicos não viram esse septo...

Diante dessa nova constatação fica evidente que as falhas de implantação dos meus embriões anteriores não foram uma fatalidade meramente estatística, possivelmente estão associadas a esse meu septo uterino.  Isso faz com que me sinta de uma certa forma culpada pela não implantação dos embriões transferidos no final de outubro do ano anterior. Se tivesse dado ouvido a minha médica e realizado esse procedimento logo antes de transferi-los talvez hoje eu estivesse com eles dentro de mim...

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